Como gerenciar fornecedores na construção civil? - Site - Autodoc - Institucional
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A gestão de fornecedores na construção civil é uma etapa crítica para o sucesso das empresas. Primeiro porque estamos falando de uma indústria que envolve uma cadeia de suprimentos bastante complexa e fragmentada, com um grande número de empresas que oferecem matérias-primas, serviços especializados e mão de obra.

Além disso, insumos e profissionais terceirizados têm um enorme impacto nos custos globais das obras, afetando diretamente as margens de lucro e a competitividade das empresas.

Mas com o avanço da digitalização nos canteiros de obras, já há ferramentas capazes de simplificar e aumentar a assertividade do controle de fornecedores realizado pelas construtoras. Quer saber como é possível dar um salto de eficiência e reduzir riscos? Então, siga conosco:

Por que é tão importante melhorar a gestão de fornecedores na construção civil?

Falhas na gestão de fornecedores podem causar várias dificuldades para as construtoras a curto, médio e longo prazos. Entre elas, é possível listar:

  • Atrasos em entregas e comprometimento de cronogramas. Falhas como a não entrega de materiais no prazo estabelecido provocam atraso dos serviços e tendem a elevar os gastos operacionais e o nível de insatisfação do cliente;
  • Perda de qualidade, manifestações patológicas e altos custos com assistência técnica;
  • Prejuízos financeiros decorrentes de desperdícios e gastos desnecessários;
  • Perda de produtividade. Uma gestão de fornecedores adequada garante qualidade e disponibilidade do serviço. A ideia é evitar paralisações na produção e desperdício de horas trabalhadas;
  • Danos à imagem corporativa e riscos à sustentabilidade da construtora no mercado.

Em um contexto no qual a responsabilidade ambiental, social e a governança (ESG) estão em alta, torna-se ainda mais crucial estar atento a problemas legais na relação com os fornecedores.

Como fazer o controle de mão de obra terceirizada?

A contratação de empreiteiros é uma solução estratégica para muitas construtoras, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte. Contudo, sempre que falamos em mão de obra terceirizada, é importante frisar que qualquer irregularidade realizada pela empresa contratada respinga na contratante, que tem responsabilidade subsidiária. Além de sanções legais e multas elevadas, a construtora pode ter sua imagem arranhada perante o mercado e acionistas.

Sempre que o tema é gestão de fornecedores, uma causa importante de prejuízos para as construtoras são os passivos trabalhistas, ou seja, valores devidos judicialmente a título de obrigações trabalhistas não cumpridas. Estamos nos referindo, principalmente, às contestações judiciais relacionadas a:

  • Pagamento de horas-extras;
  • Descumprimento do intervalo de descanso exigido;
  • Não fornecimento de equipamentos de segurança individuais (EPIs), segundo norma regulamentadora;
  • Indenização por dano moral;
  • Responsabilidade solidária.

Em qualquer empresa, ações trabalhistas de tal natureza impactam severamente o planejamento financeiro e estratégico, seja porque elas são inesperadas, seja pelos valores e desgastes envolvidos. Evitar reclamações judiciais, portanto, é essencial e requer uma gestão proativa, precisa e consistente. 

As ações devem começar com uma seleção criteriosa dos fornecedores, considerando não apenas as questões relacionadas a custo e adequação técnica, como também aspectos legais e éticos envolvidos. Mais do que preço, no momento de contratação, é fundamental considerar fatores como:

  • Formalidade e histórico da empresa;
  • Certificações de qualidade e/ou qualificação por programas setoriais de qualidade;
  • Capacidade de atendimento aos requisitos especificados dos produtos/serviços;
  • Capacidade de entrega no prazo desejado;
  • Existência de licenças para atuação.

Em especial no caso da contratação de serviços, a análise deve contemplar, também, a consulta em órgãos específicos, incluindo ficha de antecedentes criminais dos sócios, certidão de ação trabalhista, certidão negativa de débito no INSS, na Receita Federal e no FGTS, além da declaração cadastral dos sócios na Prefeitura. 

Como gerenciar fornecedores após a contratação?

Você sabia que um canteiro com 150 colaboradores pode movimentar mais de 20 mil documentos ao longo de um período de obras de 24 meses?

Manter todos esses documentos organizados demanda, por parte das empresas, processos e práticas de controle para a criação, revisão, modificação, emissão, distribuição e acessibilidade de documentos.

Tais medidas devem garantir que a documentação esteja disponível em cada um dos pontos de uso, com máxima praticidade, confiabilidade e segurança.

Para agilizar esses processos, a tecnologia vem sendo uma aliada de primeira ordem. Para exemplificar, podemos citar as plataformas para controle de acesso de trabalhadores.

Desenvolvidas para auxiliar as empresas da construção civil a homologar e gerir a documentação de colaboradores e de terceiros de forma automatizada, proporcionam ganhos financeiros, de tempo e de governança e compliance. 

Também há os softwares que gerenciam documentos como o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), as Ordens de Serviço e o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Vale mencionar, ainda, os drones para vistorias e acompanhamento da equipe de Saúde e Segurança no Trabalho nas tarefas de riscos, inclusive nas de trabalho em altura. 

Automatizando a gestão de documentos de fornecedores na construção civil

Construtoras e incorporadoras como Tegra, Even e Tarjab, apenas para citar algumas, são usuárias da gestão de documentos automatizada e têm obtido vantagens importantes, especialmente maior segurança física e jurídica.

Isso porque a tecnologia ajuda mitigar qualquer tipo de reclamação de funcionários ou prestadores de serviço, proporcionando mais transparência e controle efetivo da força de trabalho.

Na Tegra, que tem forte atuação nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a automação diminuiu o tempo dedicado pela equipe administrativa para a gestão de documentos.  Com esse alívio, o time pode focar em ações mais estratégicas, como a análise das informações e o acompanhamento de desempenho dos terceirizados. 

Para a área jurídica da empresa também houve ganhos, especialmente mais agilidade e segurança para emitir pareceres ou relatórios para audiências. Antes de implementar o GD4, os profissionais da Tegra tinham muita dificuldade para localizar documentos comprobatórios em caso de rescisões ou de reclamação de horas-extras. Com a tecnologia, esses dados são automaticamente extraídos do sistema, com confiabilidade. 

Outra empresa que vem colhendo frutos de uma gestão de documentos mais eficiente é a Even, que atua no segmento residencial nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O diretor de operações, Marcelo Morais, conta que o GD4 transformou o controle de acesso da construtora em um sistema de validação inteligente, que garante que nenhum colaborador com irregularidade na documentação acesse o canteiro.

Ele explica que a solução permitiu, ainda, reduzir drasticamente a quantidade de papel no canteiro e incorporar um componente social, garantindo que o trabalhador esteja sendo devidamente pago pelo empreiteiro. 

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Sobre a Autodoc

A Autodoc é parte da Ambar, o sistema operacional da nova construção civil. Ajudamos construtoras e incorporadoras a operar com mais eficiência e agilidade por meio de soluções tecnológicas presentes durante toda a jornada construtiva, do projeto à finalização da obra.

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