A rotina de um técnico em segurança do trabalho na construção civil está muito relacionada à cultura de segurança no canteiro de obras. É o técnico um dos profissionais responsáveis por prevenir acidentes e doenças em obras de edificações e de infraestrutura, atividades que implicam uma série de riscos à saúde dos trabalhadores.
Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) comprovam que o investimento em prevenção é essencial. Segundo a 39ª Pesquisa de Acidentes de Trabalho nas Obras, realizada em junho de 2024, os acidentes têm se tornado menos frequentes e graves em função do comprometimento das empresas com a segurança.
A Pesquisa revela que o número de acidentes por milhão de horas trabalhadas é 11,6. Também, que a Taxa de Gravidade (TG) ficou em 98,4. A TG compara quantos dias de trabalho os colaboradores estiveram ausentes por afastamento, incapacidade permanente ou morte a cada 1 milhão de horas de trabalho.
Ambas as pontuações são consideradas boas e um reflexo da atenção que é dada à questão da segurança no canteiro de obras. Como o técnico em segurança contribui para transformar a realidade no canteiro de obras? A resposta vem a seguir.
Quem é o Técnico de Segurança do Trabalho?
O técnico de segurança do trabalho é um profissional com formação de nível médio.
A profissão é regulamentada pela Lei n° 7.410, de 27 de novembro de 1985 e as atribuições do cargo são definidas pela Portaria n° 3.275, de 21 de setembro de 1989.
Para atuar profissionalmente como Técnico de Segurança do Trabalho é preciso possuir:
- Certificado de Conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, ministrado no país em instituições de ensino médio e técnico integrados, por exemplo.
- Certificado de Conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho.
- Registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação da Lei 7.410.
Qual é a função de um Técnico de Segurança do Trabalho?
A rotina de um técnico em segurança do trabalho atende a dois objetivos:
- reduzir as ocorrências de acidentes; e
- promover a saúde e a segurança no ambiente de trabalho.
Para isso, o que um técnico de segurança faz é:
1. Inspeções e avaliações
Está entre as atribuições do Técnico em Segurança do Trabalho identificar riscos por meio de inspeções e avaliações dos locais de trabalho. É responsabilidade do profissional, portanto, observar potenciais perigos e determinar medidas preventivas.
2. Elaborar normas e procedimentos internos
O profissional é a pessoa encarregada de desenvolver, implementar e monitorar políticas, normas e procedimentos de segurança alinhados às regulamentações e normas vigentes. Isso é o que faz o Técnico de Segurança do Trabalho um profissional indispensável na construção civil.
3. Treinamento e capacitação
O Técnico de Segurança do Trabalho deve conduzir treinamentos e palestras para os colaboradores sobre prevenção de doenças ocupacionais e proteção à vida. Assim, o profissional cumpre uma das funções de Técnico em Segurança do Trabalho, que é promover a conscientização sobre práticas seguras e uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
4. Investigação de acidentes
A rotina de um Técnico de Segurança do Trabalho inclui, ainda, a análise de acidentes e incidentes ocorridos na obra. Significa que o profissional deve, para cumprir uma de suas atribuições como Técnico em Segurança do Trabalho, identificar causas, propor melhorias e evitar recorrências, além de realizar relatórios detalhados.
5. Promoção da saúde
O bem-estar dos colaboradores na obra é uma das responsabilidades do Técnico de Segurança do Trabalho. Sendo assim, é papel do profissional incentivar os trabalhadores da construção a adotar práticas que melhorem a qualidade de vida de cada um.
6. Consultoria e suporte
É atribuição do profissional prestar suporte técnico a líderes e colaboradores em questões relacionadas à segurança do trabalho.
7. Cumprimento legal
Outra função Técnico de Segurança do Trabalho é garantir que a empresa esteja em conformidade com as normas regulamentadoras (NRs) e legislações pertinentes. Dessa maneira, cumpre com a responsabilidade de evitar multas e penalidades.
8. Avaliação de EPIs
Selecionar e avaliar a eficácia dos equipamentos de proteção individual é mais uma atribuição do Técnico em Segurança do Trabalho. Afinal, é o profissional que tem o compromisso de assegurar que todos os trabalhadores possuem acesso e utilizam corretamente os EPIs.
O que faz parte da rotina de um técnico em segurança do trabalho?
A rotina de um técnico de segurança do trabalho pode variar bastante dependendo, principalmente, da estrutura da empresa em que ele atua.
No entanto, algumas atividades são comuns a essa profissão, como a realização de inspeções de segurança, a elaboração de relatórios e a promoção de encontros e treinamentos junto aos trabalhadores.
A realização do DDS (Diálogo Diário de Segurança) é uma tarefa que costuma ser desempenhada por técnicos em segurança do trabalho, embora não precise, necessariamente, ser feita por esse profissional.
O dia a dia de um técnico em segurança do trabalho inclui, ainda:
- Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
- Executar programas de prevenção com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados;
- Orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;
- Colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos;
- Participar de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.
Checklist da rotina de um técnico em segurança do trabalho
São tantas as atribuições do Técnico em Segurança do Trabalho que para a rotina ser mais produtiva pode ser utilizado um Checklist para a organização das atividades e controle das ações de segurança.
Dessa forma, é mais prático monitorar os prazos e as condições de higiene e segurança do trabalho. Afinal, a conformidade com as Normas Regulamentadoras é uma das razões de a construção civil necessitar do Técnico de Segurança.
O checklist pode contemplar atividades que compõem a rotina diária, semanal, mensal e anual do Técnico, como:
Rotina diária
- Sinalização e validade de extintores;
- Realização do Diálogo Diário de Segurança (DDS);
- Verificação do uso, guarda e conservação de EPIs;
- Fornecimento gratuito de EPIs aos colaboradores;
- Fornecimento de água fresca e copos individuais;
- Verificação dos itens de Primeiros Socorros;
- Sinalização ou avisos de não fume, principalmente em locais com inflamáveis;
- Verificação da necessidade e realização de treinamento admissional;
- Verificação do checklist diário de máquinas;
- Conformidade das fichas de EPI;
- Checagem dos funcionários quanto ao uso de EPIs;
- Verificação do isolamento de ambientes com risco de queda.
Rotina semanal
- Verificação das fichas de entrega de EPI;
- Checagem do estoque de EPIs no canteiro de obras;
- Verificação das instalações elétricas;
- Sinalização e isolamento do cabeamento elétrico;
- Verificação das condições e limpeza das instalações sanitárias, refeitório, bebedouros e vestiários;
- Verificação da documentação e não conformidades do DDS;
- Revisão, pesquisa e/ou criação de temas para DDS;
- Verificar a realização de manutenção preventiva e corretiva.
Rotina mensal
- Comissão de Prevenção de Acidentes- Livro da CIPA, assinaturas e reuniões;
- Verificação do estado e atualização do Mapa de Risco
- Verificação da validade dos Atestados de Saúde Ocupacional – ASO;
- Verificar condições e validade dos extintores;
- Verificação da necessidade e registro dos treinamentos;
- Verificação do cumprimento dos Programas PCMAT/PPRA/PCMSO;
- Teste prático do sistema fixo de combate à incêndio;
- Acompanhamento da Brigada de Incêndio.
Rotina anual
- Providenciar renovação/eleição da CIPA;
- Realização de SIPAT e arquivamento de documentação;
- Determinar colaborador treinado em primeiros socorros;
- Verificação e atualização do PCMAT/PPRA/PCMSO;
- Verificação da realização de exames periódicos dos colaboradores;
- Verificação do relatório anual do PCMSO;
- Renovação do treinamento da Brigada de Incêndio;
- Criação de cronograma anual de palestras.
Onde atua um Técnico de Segurança do Trabalho na construção civil?
O Técnico de Segurança do Trabalho pode desempenhar as atividades na construção civil diretamente no canteiro de obras, embora possa estar presente onde for solicitado.
Embora suas funções sejam muito semelhantes às do Engenheiro de Segurança do Trabalho, o Técnico atua de forma mais operacional. Por exemplo, providenciando os EPIs que faltam, indispensáveis à prevenção de acidentes e o cumprimento das regulamentações de segurança.
Quanto um técnico de segurança do trabalho ganha?
A diversidade de atribuições do Técnico de Segurança do Trabalho na construção civil tem um motivo: garantir um ambiente saudável e seguro para todos os colaboradores na obra. Afinal, a construção é um dos setores com maior risco de ocorrer acidentes e doenças ocupacionais.
O Técnico é responsável por manter a saúde e a integridade dos trabalhadores na construção. Sendo assim, a remuneração deve acompanhar o nível de responsabilidade, conhecimento e experiência. Ou seja, o salário do Técnico de Segurança do Trabalho pode variar conforme a sua posição na carreira profissional e de acordo com a região do país em que atua.
No Glassdoor, site que reúne informações sobre remuneração de diversas empresas do país, a média salarial mensal de um Técnico de Segurança do Trabalho no Brasil é de R$ 3.800,00, conforme consulta realizada em abril de 2025. O estado com a menor média de remuneração é a Paraíba (R$ 2.000,00) e o com a maior é Roraima (R$ 4.300,00):
Estado | Média salarial |
Acre | R$ 2.512,00 |
Alagoas | R$ 2.500,00 |
Amapá | R$ 2.090,00 |
Amazonas | R$ 3.100,00 |
Bahia | R$ 2.600,00 |
Ceará | R$ 2.425,00 |
Distrito Federal | R$ 2.600,00 |
Espírito Santo | R$ 2.955,00 |
Goiás | R$ 3.000,00 |
Maranhão | R$ 2.600,00 |
Mato Grosso | R$ 3.263,00 |
Mato Grosso do Sul | R$ 3.285,00 |
Minas Gerais | R$ 2.500,00 |
Pará | R$ 2.796,00 |
Paraíba | R$ 2.000,00 |
Paraná | R$ 2.698,00 |
Pernambuco | R$ 2.500,00 |
Piauí | R$ 2.394,00 |
Rio de Janeiro | R$ 2.800,00 |
Rio Grande do Norte | R$ 2.561,00 |
Rio Grande do Sul | R$ 2.764,00 |
Rondônia | R$ 2.500,00 |
Roraima | R$ 4.300,00 |
Santa Catarina | R$ 3.100,00 |
São Paulo | R$ 3.600,00 |
Sergipe | R$ 2.425,00 |
Tocantins | R$ 2.503,00 |
Outro levantamento salarial revela que profissionais:
- com até dois anos de experiência recebem uma remuneração mensal de até R$ 3.500,00;
- que estão entre três e cinco anos no mercado podem ter um salário de R$ 4.500,00;
- considerados especialistas, ou seja, que possuem mais de cinco anos de experiência, podem ganhar até R$ 8.000,00 de salário.
9 habilidades que facilitam a rotina de um técnico em segurança do trabalho
1. Olhar para o futuro
Prevenir acidentes na obra é uma das principais responsabilidades do Técnico de Segurança do Trabalho. O acesso aos dados estatísticos de incidentes que já aconteceram em canteiros de obras e o que os provocou é a base de informações para pensar estratégias para o futuro.
Ter essa visualização e, além disso, saber interpretar o que as taxas e índices revelam é uma habilidade que destaca o Técnico de Segurança profissionalmente.
2. Atuação coletiva
A segurança no canteiro de obras é orientada e verificada pelo Técnico de Segurança do Trabalho, mas só acontece efetivamente se tiver o comprometimento de todos os colaboradores.
Por ser a pessoa na condução do cumprimento das normas e outras diretivas da empresa para proteção da integridade dos trabalhadores na obra, o Técnico é a referência para receber e repassar informações e a ponte para garantir um ambiente salvaguardado de riscos.
Portanto, tem de saber transitar entre equipes e áreas para que todos estejam alinhados e cientes do propósito das ações em segurança. Com isso, garante uma conduta coletiva de proteção das pessoas.
3. Foco
A Segurança do Trabalho é uma área com muitas normativas, regramentos e detalhes. Uma simples desatenção pode impor riscos ao canteiro de obras. Por essa razão, o profissional que atua como Técnico deve estar a todo o momento atento ao processo produtivo no canteiro de obras. Há formas de desenvolver a atenção plena. A mais conhecida é a prática de exercícios de mindfullness, que podem ser feitos por qualquer pessoa, nos mais diversos lugares.
4. Gestão do tempo
Há muitas atividades que são de responsabilidade do Técnico de Segurança do Trabalho. Ainda mais se a equipe de segurança for reduzida, as demandas podem se sobrepor. A forma de evitar um cenário de desorganização e descumprimento da normatização é fazer a gestão do tempo. Isso ajuda a reduzir a sobrecarga e a aumentar a sensação de realização.
5. Colaboração
Para conseguir efetividade em sua atuação, o Técnico de Segurança do Trabalho não atua sozinho. Por isso, precisa ser capaz de desempenhar suas funções colaborativamente com diferentes setores da empresa, especialmente Recursos Humanos e Engenharia.
6. Proatividade
O Técnico de Segurança do Trabalho não pode ter um perfil passivo. É fundamental que tenha proatividade para identificar problemas e implementar melhorias antes que ocorram acidentes ou incidentes.
7. Boa comunicação
Uma vez que a rotina de um Técnico em Segurança do Trabalho exige interação com múltiplos agentes – de engenheiros e trabalhadores a gestores e profissionais de RH –, uma das chaves para o sucesso para esse profissional é ter uma comunicação clara e assertiva com todos os seus interlocutores.
8. Conhecimento em tecnologias digitais
A digitalização dos canteiros de obras tem se mostrado vital também para melhorar a saúde e a segurança no trabalho. O Técnico de Segurança do Trabalho precisa estar atento às inovações que surgem a todo o momento e que podem auxiliá-lo a desempenhar seu papel com mais produtividade e efetividade.
9. Atualização profissional
As práticas de segurança do trabalho evoluem constantemente. O profissional que quiser se manter relevante precisa se atualizar sobre mudanças nos âmbitos da regulamentação trabalhista, das obrigações legais e das transformações tecnológicas.
5 dicas para melhorar o gerenciamento das ações em segurança do trabalho
Diminuição do número de acidentes e no custo da obra, um ambiente de trabalho adequado ao desempenho profissional e manutenção da reputação da empresa são apenas alguns dos benefícios do retorno sobre o investimento em segurança do trabalho.
Com isso, é notável que adotar boas práticas para o gerenciamento das ações em segurança do trabalho vai além de atender a obrigatoriedade das regulamentações. Os ganhos são muito maiores quando as iniciativas se propõem a uma estratégia que inclui:
1. Fazer um planejamento adequado
Assim como uma obra inicia com o planejamento, a segurança do trabalho também requer um plano de ação. Principalmente porque já é fato consumado que ações preventivas são efetivas para evitar acidentes e reduzir custos com passivos trabalhistas, por exemplo.
Um bom planejamento apresenta o contexto:
- quais são os riscos ocupacionais da obra?
- Qual é a gravidade de cada possível incidente que podem acometer os colaboradores?
Além disso, o plano de ação estabelece:
- de que maneira evitar ou amenizar os riscos ocupacionais;
- responsáveis para cada atividade, como monitoramento do uso de EPIs, registro dos acidentes na obra, etc;
- a estrutura necessária para a área de segurança do trabalho poder executar o planejamento.
2. Estabelecer metas por período
A área de segurança do trabalho tem objetivos claros: manter a integridade física, saúde e bem-estar dos trabalhadores na obra. Então, a questão é: como fazer isso?
A resposta é muito simples: entendendo qual é o cenário atual e determinando qual é o cenário ideal, e em quanto tempo o resultado precisa ser alcançado.
Por exemplo, a maior dificuldade na obra pode ser fazer com que todos os colaboradores utilizem os EPIs corretamente todos os dias. Então, a meta pode ser: Conseguir que 100% dos trabalhadores da construção usem os EPIs da forma certa em até 90 dias.
Essa meta define o número que se quer atingir e o prazo em que isso deve acontecer, e está embasada em uma situação recorrente que precisa ser melhorada no canteiro de obras.
3. Digitalizar a operação
As informações que antes eram levantadas a partir da análise de uma pilha de registros em papel, hoje em dia podem ser automatizadas e extraídas em pouco tempo das tecnologias para construção civil.
Ter as ferramentas para digitalização da operação não só proporciona agilidade ao levantamento de dados como números e tipos de incidentes ocorridos na obra, como facilita a gestão em outros pontos importantes, como os treinamentos e exames ocupacionais.
Há soluções disponíveis no mercado que controlam o acesso dos colaboradores na obra e impedem que qualquer pessoa ingresse no canteiro se estiver com alguma documentação inadequada. É possível saber mais da integração do Autodoc Catraca e Autodoc GD4 com uma demonstração.
4. Padronizar os processos
A rotina de um Técnico em Segurança do Trabalho é feita de muitas responsabilidades. Ter padrões para processos ajuda a organizar as tarefas do dia a dia e a ganhar tempo para realizar todas as demandas da área.
A padronização de processos contribui, ainda, para que todas pessoas que atuam em segurança do trabalho saibam como executar cada atividade, onde localizar cada informação e como proceder em cada situação.
Os processos padronizados evitam conflitos e a perda de informações importantes para fins de fiscalização, por exemplo.
5. Analisar os dados
A análise dos dados é fundamental em dois momentos do gerenciamento das ações em segurança do trabalho:
- Entender o cenário atual;
- Saber se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas.
De nada adianta traçar um planejamento se não existe a informação sobre o momento atual da empresa nas questões específicas da segurança do trabalho e nem há um acompanhamento para verificar se as iniciativas colocadas em prática têm gerado resultado.
Nos tempos atuais, os dados são um ponto importante em qualquer estratégia, de qualquer área. Não seria diferente na segurança do trabalho.
Tecnologias que agilizam a rotina de um técnico em segurança do trabalho
O avanço tecnológico viabilizou o desenvolvimento de uma série de soluções para apoiar a gestão de Saúde e Segurança no Trabalho. Um exemplo é o software Autodoc GD4. Quando combinado a catracas de acesso, esse sistema permite a gestão ágil e transparente de documentos legais, fiscais e de Saúde e Segurança do Trabalho.
“Incorporar novas tecnologias ao controle de acesso e de documentos nos canteiros é imprescindível nos dias atuais. Não estamos falando de um aplicativo da moda, mas de uma ferramenta fundamental para garantir segurança global, tanto de documentação, quanto de pessoas”, disse David Fratel, diretor-executivo do Grupo Kallas em live promovida pela Autodoc para debater o gerenciamento da força de trabalho e as inovações nos canteiros de obras. É possível assistir o evento na íntegra no canal da Autodoc no YouTube:
O Autodoc GD4 tem auxiliado construtoras e incorporadoras no gerenciamento de uma enorme quantidade de documentos obrigatórios relacionados à força de trabalho. Para saber como integrar a tecnologia à rotinha de um Técnico de Segurança do Trabalho, fale com um consultor.
Perguntas frequentes sobre a rotina de um técnico em segurança do trabalho
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações para os Técnicos de Segurança do Trabalho (CBO 3516), faz parte da rotina do profissional:
– participar da elaboração e implementação da política de Saúde e Segurança do Trabalho (SST);
– realizar auditoria, acompanhamento e avaliação na área;
– identificar variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente;
– desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho;
– participar de perícias e fiscalizações;
– participar da adoção de tecnologias e processos de trabalho;
– gerenciar documentação de SST;
– investigar e analisar acidentes;
– recomendar medidas de prevenção e controle.
A CBO 3516 relaciona as atividades de um Técnico de Segurança do Trabalho em uma extensa lista. Algumas das atribuições descritas são:
– diagnosticar condições gerais da área de SST;
– analisar tecnicamente as condições ambientais de trabalho;
– comparar a situação atual com a legislação;
– desenvolver sistema de gestão de SST;
– desenvolver programas, projetos e procedimentos de melhoria;
– implantar procedimentos técnicos e administrativos;
– promover ação conjunta com a área de saúde.
A rotina de Saúde e Segurança do Trabalho cuida para que os colaboradores na obra:
– conheçam e cumpram com a política de SST da empresa;
– estejam cientes e sejam adeptos das medidas preventivas de acidentes;
– façam os treinamentos e capacitações necessárias às atividades que executam;
– estejam com a documentação correta;
– reportem incidentes de trabalho para rápida ação de contenção.
O dia a dia do Técnico de Segurança do Trabalho é repleto do atribuições acerca de:
– inspeção;
– análise preliminar de risco;
– laudos ambientais;
– procedimentos de atendimentos emergenciais;
– difundir informações;
– ações educativas de segurança e saúde.
O Técnico de Segurança do Trabalho tem uma jornada de trabalho de 8 horas ao dia, o que corresponde a 44 horas semanais. Mas há casos em que a carga horário pode ser diferente. Depende de acordos ou convenções coletivas da categoria.